quinta-feira, 14 de maio de 2015

Resumo do livro


BONITEZA DE UM SONHO

GADOTTI, M Boniteza de um sonho: ensinar e aprender com sentido. São Paulo:

Resumo Boniteza de um sonho Por Norma Almeia
Gadotti,introduz o texto Boniteza de um Sonho explicando sua inspiração em Paulo Freire e no seu livro Pedagogia da Autonomia.“Inspirei-me em Paulo Freire para escrever esse livro. Paulo Freire nos fala em sua Pedagogia da autonomia da “boniteza de ser gente” sua razão para analisar o professor a partir dessa obra, nos faz refletir sobe algumas questões nas quais discorremos abaixo. Ser professor hoje, não é nem mais difícil nem mais fácil do que era há algumas décadas atrás como assim afirma o autor. É apenas diferente, diante das mudanças que vem ocorrendo no mundo. Fala-se muito em uma educação de qualidade com aparatos tecnológicos, mas precisamos também pensar em professores capacitados para acompanhar esse ensino de qualidade. Ser professor hoje é ter consciência do seu papel e o que ele representa diante de seus alunos. O professor sabe, não pode ficar indiferente ao que acontece hoje na educação. Ele tem que ser comprometido, engajado e ético e ter consciência que a educação é algo profundo e dinâmico. O professor que esta surgindo com essa nova identidade, está apenas acompanhando a evolução e adequando as mudanças necessárias para que possamos de fato exercer nossas atividades com qualidade, sendo um profissional capaz de criar conhecimento e acompanhar as mudanças históricas de nossa época que acontecem de forma muito veloz.. Não esquecendo que é de suma importância a formação continuada do professor que deve estar centrada na escola sem ser unicamente escolar, sobre as práticas escolares dos professores, desenvolverem na prática um paradigma colaborativo e cooperativo entre os profissionais da educação. A nova formação do professor deve basear-se no diálogo e visar à redefinição de suas funções e papéis, à redefinição do sistema de ensino e à construção continuada do projeto político-pedagógica da escola. Como educadores devemos constantemente re - encantar a educação. Torna-se preciso questionar como o aluno apreende? Boas condições e métodos são importantes, mas depende principalmente do entusiasmo do professor, em sua alegria de ensinar. O texto Introduz com a afirmação de que no momento em que um educador para de aprender automaticamente para de ensinar, pois quem não aprende não tem nada a oferecer. Paulo Freire, afirma “O professor aprende ao ensinar e o aluno ensina ao apreender”. Também chama a importância para a necessidade de pesquisar, afirmando que um aluno aprende através da pesquisa, e obviamente, o professor também, como aprendiz, precisamos necessariamente pesquisar. Considerando que os espaços de aprendizagem se multiplicaram, de forma que o estudante apreende na televisão, na Internet, no radio, na rua, no futebol, sendo inviável querem reproduzir modelos de educadores do início do século. É preciso considerar essa nova realidade. Torna-se importante para o professor apreender a ser, não como crédito, mas com ética, testemunhar se ofício.


Gadotti, inspirado por Paulo Freire para escrever esse livro, começa afirmando que a beleza existe porque o ser humano é capaz de sonhar. Aprender e ensinar com sentido é aprender e ensinar com um sonho na mente. Salienta que Paulo Freire nos falava da “boniteza” do sonho der ser professor de tantos jovens desse planeta. Se o sonho puder ser sonhado por muitos deixará de ser um sonho e se tornará realidade. Lamenta-se, pois esse sonho que não é levado a sério, o professor é desvalorizado, a luta por salários e melhores condições de trabalho, tais problemas que levam ao questionamento da perplexidade e da crise do “Porque ser professor?”. É de fundamental importância a construção de um novo sentido na profissão do professor, pois ele é muito mais que um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito de sua própria formação. Os educadores numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Por isso eles são imprescindíveis. Para o educador não basta ser reflexivo. A reflexão deve ser crítica, é preciso que ele de sentido à reflexão. Faz parte da natureza da prática docente à indagação, a busca, a pesquisa. O êxito do ensino não depende tanto do conhecimento do professor, mas da sua capacidade de criar espaços de aprendizagem, “fazer aprender” e de seu projeto de vida continuar aprendendo. O professor hoje precisa ser um profissional capaz de criar conhecimento, pois pensando numa “civilização do oprimido”, como costuma nos dizer José Eustáquio Romão, esse profissional pode ter, por essa característica, um potencial revolucionário que outras profissões não têm, já que é uma profissão voltada para a emancipação das pessoas. Cada geração de professor constitui sua própria identidade docente no contexto em que vive em um mundo globalizado, onde o aprender é conviver com as incertezas, que geram a crise de identidade. Sendo assim, o professor precisa derrubar essa barreira de crise de identidade, buscando criar uma nova forma de conhecimento, ter autonomia, exercer liderança, ter capacidade de gestar a transformação, encontrando na necessidade de mudança a força para a luta em busca de novos saberes e estratégias de ensino, capazes de gerar uma transformação na mentalidade e principalmente nos sistemas de ensino. Como diz Paulo Freire: “O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento”. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar, Seus alunos cansam, não dormem. A pedagogia deveria começar, sobretudo a ler o mundo, por que ele é nosso primeiro educador, o universo não está lá fora. Está dentro de nós. Paulo Roberto Padilha nós diz, que “a boniteza de ser professor está no fato de ser uma atividade desafiadora, cheia de cores, tempos e espaços diferentes”. Gadotti nos diz que todo professor é por função, educador. Numa sociedade dividida, ele não é neutro. Numa perspectiva emancipadora, o educador é um intelectual orgânico das classes populares, a favor dos interesses das pessoas que necessitam de educação. A escola para o povo só tem sentido numa forma de organizar a sociedade. Não é possível fazer uma escola para todos, dentro de uma sociedade para alguns! A democratização da escola precisa ser acompanhada de um novo projeto social, uma educação cidadã precisa ser uma educação de classe. Também, trata-se de estudar a fim de ganhar competências e ajudar a mudar o rumo deste bonde, ou seja, ajudar a construir uma sociedade onde haja lugar para todos. Sair do plano ideal para a prática, é fazer com sentido tudo o que estudamos tem que ter sentido. A escola perdeu seu sentido de humanização quando ela virou mercadoria, quando deixar de seu lugar onde a gente aprende a ser gente, para tornar-se o lugar onde as crianças e os jovens vão para aprender a competir no mercado. Constata-se que a educação para ser transformadora, emancipadora, precisa estar centrada na vida, considerar as pessoas, suas culturas, respeitar o modo de vida, sua identidade. É preciso fazer a análise crítica, social, econômica. Mas tudo isso não basta. É preciso que a rigorosa análise da situação não fique nela, mas que aponte caminhos e nos indique como caminhar. Rubem Alves nos diz que: “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprendemos a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim não morre jamais...”. Acadêmica: Rose Oliveira Lunardi. Curso: Pedagogia (4º Semestre) Professora: Terezinha B. Bonh.


Esta obra está dividida em sete capítulos, onde no primeiro capítulo, intitulado “Porque ser professor?”, Gadotti relembra as ideias de Paulo Freire sobre o sonho, a beleza de ser professor, porém ele também aponta as dificuldades e a desvalorização desta profissão. O autor ainda sustenta que hoje “não é nem mais difícil nem mais fácil do que era há algumas décadas atrás. É diferente.” (p.15).
No segundo capítulo, “Crise de identidade, crise de sentido”, o autor, mostra que os professores necessitam evidenciar as características de sua profissão e assim superar a crise de identidade que os cercam, percebendo o sentido de sua profissão e não limitando-se a reproduzir o conhecimento que lhes foi transmitido. Usando as palavras de Moacir podemos dizer que “o professor não pode ser um mero executor do currículo oficial” (p. 25).
O terceiro capítulo, “Formação continuada do professor”, retrata que os docentes devem ter uma formação contínua, visando uma cooperação, para que seu trabalho não seja unicamente escolar. Nesse capítulo, Gadotti ainda elenca as exigências mínimas para que os professores consigam essa formação, considerando também que tais exigências estão previstas em legislação.
O quarto capítulo, nomeado “Ser professor na sociedade aprendente”, o autor nos mostra as diferenças entre ter competência e habilidade, nos apontando a importância da reflexão para um bom desempenho do trabalho. Moacir, ainda destaca que para aprimorarmos nossos conhecimentos devemos saber o que é conhecer e ainda mais, como conhecer.
Como vimos no quinto capítulo, “Aprender com emoção, ensinar com alegria”, o autor nos mostra que é muito importante aprendermos, e também ensinarmos mostrando o sentido da aprendizagem, pois “aprender não é acumular conhecimentos” (p. 48), por isso devesse relacionar o que se está ensinando, com o meio em que vivemos, para que se consiga aumentar o desejo de aprender dos alunos. Outro ponto importante que Gadotti destaca é que “é preciso gostar de ser professor para ensinar” (p. 55), pois senão nos tornaremos apenas gestores de conhecimento e nossas aulas não se tornam atrativas.
No capítulo 6, “Educar para uma vida saudável”, Moacir Gadotti, nos fala da “Pedagogia da Terra”, elencando ainda alguns de seus saberes/valores, mostrando-nos que devemos aprender e ensinar a ler o mundo, pois ele é o nosso primeiro educador.
No capítulo 7, “Ser professor, Ser educador”, Gadotti começa o capítulo usando as palavras de Rubem Alves, onde este por sua vez nos mostra a diferença de ser professor e ser educador, dizendo-nos ainda que uma é profissão e a outra é vocação, porém “todo professor é pro função educador”(p. 68), pois “o papel do professor é educar através do ensino”(p. 71), o autor nos traz isso sempre nos mostrando a importância da educação para a humanidade.
Neste livro, pude perceber que o autor nos mostra a educação como um sonho a ser realizado, um caminho a ser percorrido e por ser um livro voltado a professores, e ainda futuros professores, Moacir 


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